domingo, 6 de janeiro de 2019

Zé´s Adventures


Uma aventura no balneário
 
 
        Todos tivemos uma marrona na nossa turma no liceu, daquelas que se sentam sempre nas mesas da frente e passam despercebidas, excepto quando precisamos de apontamentos para estudar para os testes. Na minha turma era a Marta. Uma rapariguita a dar para o cheio, dentes tortos e cara de cavalo, daquelas que teve um bocado de azar com a mãe natureza, coitada. A Marta não fazia nenhum esforço para ser aceite, não tentava sequer ser simpática, mas estava sempre disponível para ajudar quem quer que fosse com a porra dos apontamentos. Vivia dentro da sua bolha e essa mesma bolha, pensei eu durante uns bons tempos, resumia-se a estudar para tirar as melhores notas da via láctea. Não podia estar mais errado.
            Como era algo normal naqueles tempos, a Marta arranjava sempre um atestado médico para se baldar às aulas de educação física. Até aí tudo bem, o que eu achava estranho era que, em vez de se pirar para a biblioteca, como todas as marronas faziam, a Marta ficava ali esquecida, sentada num banco, enquanto nos via a correr à volta da pista, a jogar basquete ou, nos dias de sorte, futebol no campo de areia.
            Num desses dias de sorte, após fintar dois mecos seguidos, levei uma rasteira por trás que me fez sentir ser o Maradona, tal a violência da coisa. Quando me levantei estava todo esfolado na perna e no braço e pingava sangue no joelho e no cotovelo direito. Teria partido logo ali os cornos ao gajo que me passou a rasteira, não fosse ele o Carlos, que tinha uns bons 20 centímetros a mais e personificava outra figura típica das turmas de liceu: o repetente burro como uma porta. Assim, quando o professor perguntou se eu queria ir tomar banho, nem hesitei em dizer que sim. O Carlos ficou de castigo a correr à volta da pista.
            Encaminhava-me para o balneário, cabisbaixo e a chamar palavrões baixinho à besta do Carlos, quando reparo na Marta, sentada num banco junto à entrada do mesmo.
             - Magoaste-te muito? - Pergunta ela de chofre.
             - Não é nada, vou tomar banho.
            No mesmo tom de voz, como se continuássemos a ter uma conversa banal, diz-me ela:
             - Mostro-te as mamas, se me deixares ver-te a tocar ao bicho.
            Devo ter feito a minha melhor cara de parvo a olhar para ela, que se levantou com toda a calma, veio até mim e explicou:
             - Ainda faltam quase 20 minutos para tocar. Despes-te para tomar banho, eu mostro-te as mamas e tu tocas ao bicho. Ficamos os dois só a ver. Que dizes?
            Que é que podia dizer um puto de 14 anos com uma tesão 24/7?
            Entrámos os dois no balneário dos rapazes, sem ninguém reparar. De repente já me tinham passado as dores. Em menos de dois segundos, tirei as sapatilhas, as meias, os calções, as cuecas e a camisola e fiquei todo nu a olhar para ela, sem conseguir acreditar que aquilo estava a acontecer.
             - Ena, és mesmo magrinho!
            Com a maior das descontrações, tirou ao mesmo tempo a camisola e a sweat que tinha vestidas, ficando só com um soutien cor-de-rosa que não demorou a desapertar e a deixar cair no chão.
            Fiquei com uma tesão de marinheiro que há meio ano não vem a terra e comecei a esfregar o Onofre freneticamente, enquanto olhava para aquele par de mamas de olhos esbugalhados. Perguntava a mim mesmo como tinha sido possível eu, e todos os restantes rebarbados da turma, nunca termos reparado nas mamas da Marta. Nem pequenas, nem enormes, eram umas mamas a roçar a perfeição, empinadas e sorridentes. Eu tinha de as lamber, estava louco por meter os beiços e tocar harmónica naquelas mamas de sonho.
             - Queres que me venha? – Perguntei já a adivinhar a resposta.
             - Quero, nunca vi como é.
             - Está bem, mas primeiro deixa-me lamber-te as mamas. É só um bocadinho, prometo.
             - Só um bocadinho então, vais ser o primeiro que me lambe as mamas.
            Cheguei-me a dela, apalpei-lhe as mamas com ambas as mãos, com toda a minha adolescente avidez e, logo em seguida, tratei de lamber cada uma delas, trincando-lhe ao de leve os mamilos. Aquele paraíso na terra deve ter durado uns dez, quinze segundos, se tanto.
             - Pronto, já chega. Agora tens de te vir.
            Recuei dois passos, meti a mão ao Onofre como se não houvesse amanhã, sempre a olhar para aquelas mamas que me hipnotizavam, nem um minuto tinha passado e já eu lhe perguntava, aflito:
             - Posso?
             - Deves!
             - Cá vai disto. À tua Marta, e às tuas mamas fantásticas!
            Vim-me gloriosamente para o chão daquele balneário. Ela riu-se, satisfeita e contente.
             - É só isso? Não tem muita piada. Xau, Zé Tó, quero ver o resto da aula.
            Vestiu-se, virou-me costas e foi-se embora. Eu fui a correr buscar papel higiénico, limpei aquela porcaria toda do chão e fui tomar um duche à patrão, agradecendo mentalmente ao bruto do Carlos por aquela rasteira tão bem dada.