Uma
aventura no balneário
Todos tivemos uma marrona na nossa turma no
liceu, daquelas que se sentam sempre nas mesas da frente e passam
despercebidas, excepto quando precisamos de apontamentos para estudar para os
testes. Na minha turma era a Marta. Uma rapariguita a dar para o cheio, dentes
tortos e cara de cavalo, daquelas que teve um bocado de azar com a mãe
natureza, coitada. A Marta não fazia nenhum esforço para ser aceite, não
tentava sequer ser simpática, mas estava sempre disponível para ajudar quem
quer que fosse com a porra dos apontamentos. Vivia dentro da sua bolha e essa
mesma bolha, pensei eu durante uns bons tempos, resumia-se a estudar para tirar
as melhores notas da via láctea. Não podia estar mais errado.
Como era algo normal naqueles tempos, a Marta arranjava
sempre um atestado médico para se baldar às aulas de educação física. Até aí
tudo bem, o que eu achava estranho era que, em vez de se pirar para a
biblioteca, como todas as marronas faziam, a Marta ficava ali esquecida,
sentada num banco, enquanto nos via a correr à volta da pista, a jogar basquete
ou, nos dias de sorte, futebol no campo de areia.
Num desses dias de sorte, após fintar dois mecos
seguidos, levei uma rasteira por trás que me fez sentir ser o Maradona, tal a
violência da coisa. Quando me levantei estava todo esfolado na perna e no braço
e pingava sangue no joelho e no cotovelo direito. Teria partido logo ali os
cornos ao gajo que me passou a rasteira, não fosse ele o Carlos, que tinha uns
bons 20 centímetros a mais e personificava outra figura típica das turmas de
liceu: o repetente burro como uma porta. Assim, quando o professor perguntou se
eu queria ir tomar banho, nem hesitei em dizer que sim. O Carlos ficou de
castigo a correr à volta da pista.
Encaminhava-me para o balneário, cabisbaixo e a chamar
palavrões baixinho à besta do Carlos, quando reparo na Marta, sentada num banco
junto à entrada do mesmo.
- Magoaste-te
muito? - Pergunta ela de chofre.
- Não é nada, vou
tomar banho.
No mesmo tom de voz, como se continuássemos a ter uma
conversa banal, diz-me ela:
- Mostro-te as
mamas, se me deixares ver-te a tocar ao bicho.
Devo ter feito a minha melhor cara de parvo a olhar para
ela, que se levantou com toda a calma, veio até mim e explicou:
- Ainda faltam
quase 20 minutos para tocar. Despes-te para tomar banho, eu mostro-te as mamas
e tu tocas ao bicho. Ficamos os dois só a ver. Que dizes?
Que é que podia dizer um puto de 14 anos com uma tesão
24/7?
Entrámos os dois no balneário dos rapazes, sem ninguém
reparar. De repente já me tinham passado as dores. Em menos de dois segundos,
tirei as sapatilhas, as meias, os calções, as cuecas e a camisola e fiquei todo
nu a olhar para ela, sem conseguir acreditar que aquilo estava a acontecer.
- Ena, és mesmo
magrinho!
Com a maior das descontrações, tirou ao mesmo tempo a
camisola e a sweat que tinha vestidas, ficando só com um soutien cor-de-rosa
que não demorou a desapertar e a deixar cair no chão.
Fiquei com uma tesão de marinheiro que há meio ano não
vem a terra e comecei a esfregar o Onofre freneticamente, enquanto olhava para
aquele par de mamas de olhos esbugalhados. Perguntava a mim mesmo como tinha
sido possível eu, e todos os restantes rebarbados da turma, nunca termos
reparado nas mamas da Marta. Nem pequenas, nem enormes, eram umas mamas a roçar
a perfeição, empinadas e sorridentes. Eu tinha de as lamber, estava louco por
meter os beiços e tocar harmónica naquelas mamas de sonho.
- Queres que me
venha? – Perguntei já a adivinhar a resposta.
- Quero, nunca vi
como é.
- Está bem, mas
primeiro deixa-me lamber-te as mamas. É só um bocadinho, prometo.
- Só um bocadinho
então, vais ser o primeiro que me lambe as mamas.
Cheguei-me a dela, apalpei-lhe as mamas com ambas as
mãos, com toda a minha adolescente avidez e, logo em seguida, tratei de lamber
cada uma delas, trincando-lhe ao de leve os mamilos. Aquele paraíso na terra
deve ter durado uns dez, quinze segundos, se tanto.
- Pronto, já
chega. Agora tens de te vir.
Recuei dois passos, meti a mão ao Onofre como se não
houvesse amanhã, sempre a olhar para aquelas mamas que me hipnotizavam, nem um
minuto tinha passado e já eu lhe perguntava, aflito:
- Posso?
- Deves!
- Cá vai disto. À
tua Marta, e às tuas mamas fantásticas!
Vim-me gloriosamente para o chão daquele balneário. Ela
riu-se, satisfeita e contente.
- É só isso? Não
tem muita piada. Xau, Zé Tó, quero ver o resto da aula.
Vestiu-se, virou-me costas e foi-se embora. Eu fui a
correr buscar papel higiénico, limpei aquela porcaria toda do chão e fui tomar
um duche à patrão, agradecendo mentalmente ao bruto do Carlos por aquela
rasteira tão bem dada.