Oh, c...oisos acabados em ões
Eternos pendentes do meu ser
Sem vós, não mais haveria tesões
Findava-se a vontade e o querer
Tão frágeis e desprotegidos
A uma triste sorte abandonados
Tantas as vezes que, esquecidos
... Passam pelos dias, cheios e desconsolados
Oh, ternos coisos do meu coração
Do milagre da vida sois guardiões
Quão injusto é, no fulgor da acção
Deixar-vos de fora, bravos foliões
Com poetas com o teu rigor
ResponderEliminarjá noutros tempos dizia Camões,
não vale a pena ser escritor
qualquer homem perde os colhões.