"Quando se pensa em gajas, só pode haver um objectivo, certo? Errado. Também se pensa em gajas na nobre arte da masturbação. Não é só meter a mão no Onofre e iniciar o esfreganço, não é assim que as coisas se passam. Uma boa masturbação anda de mão dada, em todos os sentidos, com a mais requintada imaginação. Há as punhetas românticas, as platónicas, as javardas, as promíscuas, há para todos os gostos. Cada um sabe de si e deus há de saber das punheta...s de todos, o que não é lá muito reconfortante.
Antes de mais, sinto que devo falar no Onofre. O Onofre é o meu coiso. Um pénis bonito. Mesmo muito bonito. Daqueles que lhes dá vontade de meter na boca e esfregar nas mamas. Quinze centímetros cheios de matreirice e boa vontade. Um pénis tamanho de senhora, dos que calçam sempre bem. À volta dele foi crescendo um menino com carinha laroca, pinta de reguila e sorriso fácil. Nem alto, nem baixo, magro mas com músculos, barba de três dias, excepto em dias de minetar, uns lábios bem definidos e um cabelo escadeado, a atirar para o comprido. Aqui tendes o gingão de serviço. Desde puto que me dizem que só penso em gajas. “Zé Tó, os teus neurónios só sintonizam bajaina!” (prefiro em inglês, soa mais sexy). “Estão sempre ON nas ratas e OFF para tudo o resto”. Por causa disso, a minha alcunha foi on/off durante uns tempos, até que aos poucos o on/off deu lugar a Onofre."
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