"Como estava a dizer, passei o dia impaciente para saltar para cima da Rute. Saí do trabalho a correr, direitinho a casa, tomei um longo duche, escolhi uns boxers com o pato Donald, perfumei-me, vesti-me com o esmero possível e enchi os bolsos de preservativos. Voei até casa do Vidrinhos, estava a abusar do gajo e sabia bem disso, mas a tesão que tinha no meio das pernas podia bem mais. Conduzi como um tresloucado até Carcavelos. Cheguei ao prédio del...a dez minutos antes do combinado. Não conheço melhor definição de tesão do que chegar a um encontro com uma bajaina antes da hora combinada. Enviei um sms a dizer que estava à espera cá em baixo e recebi como resposta um curto “sobe”. Em menos de trinta segundos já estava a bater-lhe à porta. Ela veio abrir… em roupa interior.
- Estou a cozinhar, garanhão. Aquilo do restaurante foi para te fazer sofrer, sei bem que andas sempre nas lonas.
- Tinhas medo de chegar à sobremesa com as cuequinhas todas molhadas?
Empurrou-me para a sala. Encheu dois copos de shot com um líquido transparente.
- Queres envenenar-me?
- É para abrir o apetite. Aprendi com um moldavo que era um desastre no minete.
Passou-me um copo para a mão e brindou:
- Tchim! Tchim!
Bebemos de um trago, aquilo queimou-me todo por dentro. Fiquei com os pelos dos braços arrepiados e um gosto horrível na boca. Ela riu-se, encheu novamente os copos e disse, como quem explica um artigo que leu numa revista científica:
- Tem de ser pelo menos dois. Toma, segura no teu. E sabes que mais? Descobri que resulta ainda melhor, para abrir o apetite, se for seguido por um bom broche.
Voltou a brindar, bebeu o segundo novamente de uma vez só e ajoelhou-se à minha frente.
- Vê lá bebé, não deixes queimar o jantar…
- Vens-te nas minhas mamas, ok? Não quero estragar o paladar do maravilhoso guisado que estou a fazer, com esse teu leite de boi cobridor.
Por fim, sentámo-nos a comer, descontraídos. Bom, eu estava o mais descontraído que é humanamente possível estar em frente de uma gaja só com um soutien e um fio dental no corpinho. Valia-me ter meio litro de sémen a menos nos tomates. Ela pedira-me para escolher a primeira garrafa de vinho, ainda eu a estava a abrir quando me transmitiu a táctica:
- Zé Tó, quero embriagar-me devagar, fumar um charro aqui e acolá e foder como se o mundo acabasse amanhã de manhã. Tudo com muita classe."
- Estou a cozinhar, garanhão. Aquilo do restaurante foi para te fazer sofrer, sei bem que andas sempre nas lonas.
- Tinhas medo de chegar à sobremesa com as cuequinhas todas molhadas?
Empurrou-me para a sala. Encheu dois copos de shot com um líquido transparente.
- Queres envenenar-me?
- É para abrir o apetite. Aprendi com um moldavo que era um desastre no minete.
Passou-me um copo para a mão e brindou:
- Tchim! Tchim!
Bebemos de um trago, aquilo queimou-me todo por dentro. Fiquei com os pelos dos braços arrepiados e um gosto horrível na boca. Ela riu-se, encheu novamente os copos e disse, como quem explica um artigo que leu numa revista científica:
- Tem de ser pelo menos dois. Toma, segura no teu. E sabes que mais? Descobri que resulta ainda melhor, para abrir o apetite, se for seguido por um bom broche.
Voltou a brindar, bebeu o segundo novamente de uma vez só e ajoelhou-se à minha frente.
- Vê lá bebé, não deixes queimar o jantar…
- Vens-te nas minhas mamas, ok? Não quero estragar o paladar do maravilhoso guisado que estou a fazer, com esse teu leite de boi cobridor.
Por fim, sentámo-nos a comer, descontraídos. Bom, eu estava o mais descontraído que é humanamente possível estar em frente de uma gaja só com um soutien e um fio dental no corpinho. Valia-me ter meio litro de sémen a menos nos tomates. Ela pedira-me para escolher a primeira garrafa de vinho, ainda eu a estava a abrir quando me transmitiu a táctica:
- Zé Tó, quero embriagar-me devagar, fumar um charro aqui e acolá e foder como se o mundo acabasse amanhã de manhã. Tudo com muita classe."
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