"Foram tempos em que eu andava constantemente com uma grande tesão mental, 100% disponível para partir a espinha à primeira que desse uma abébia. Masturbava-me todas as noites, sempre com uma tipa diferente no pensamento. Por vezes, acordava de manhã e repetia a operação, só para ir trabalhar mais relaxado. O que me valeu nessa altura foi a Zélia. Nunca mais a vi, adivinho que ainda por lá trabalhe, que deus nosso senhor a faça muito feliz. Metro e m...eio de gente, magrinha, sem mamas, sem rabo, sem nada a que um gajo se pudesse agarrar, a Zélia pesava uns quarenta e poucos quilos. Mas tinha qualquer coisa, oh se tinha! Para começar, era muito bonita e quando sorria parecia que nos estava a prometer o paraíso. Depois tinha aquela cabeleira preta enorme, a cair-lhe em madeixas até meio das costas. Por fim, percebia de livros, tinha lido tudo de toda a gente, eu pelo menos conseguia com facilidade acreditar nisso. Por incrível que pareça, era a única bajaina naquela livraria que reunia duas particularidades: além de minimamente fodestível, tinha disponibilidade para o ser. Por mim, entenda-se. Comecei por a convidar para um café, no fim do turno. Falava-lhe de livros, pedia-lhe abertamente ajuda, queria que me recomendasse leituras. Apontava os nomes que me aconselhava, pesquisava por eles na net e, dias depois, falava-lhes nesses livros como se os tivesse de facto lido. Foi uma beleza. Dali à primeira queca, foi o tempo de uma ida ao cinema.
A Zélia dividia um pequeno apartamento com uma amiga e organizavam-se na perfeição para não atrapalharem as fodas uma da outra. Em todo o tempo que andei com ela, nunca conheci essa misteriosa amiga. Bem que tentei, vi umas fotos espalhadas pelo apartamento, não me restam dúvidas que quem ficou a perder fui eu. A Zélia, eu já o suspeitava, cresceu a morrer de vergonha do nome que tinha e, mais tarde, das mamas que não tinha. Provavelmente desenvolveu desde muito nova uma enorme vontade de agradar, queria que gostassem dela, sentia-se insegura e desajeitada. Isto parece idiota, mas se eu fosse uma gaja baixinha e sem mamas chamada Zélia, provavelmente também me esforçaria por chupar bem."
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