quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Clítoris: lambidela 56

" O que eu sei é que poucas vezes na minha vida fodera tanto e tão bem. Aquilo era tipo antibiótico: uma de oito em oito horas. Chegava a ser bem pior que isso. Eram em maior número as fodas que as refeições. Ela não dava mostras de se cansar daquilo e eu tinha uma natural vergonha e orgulho pessoal em lhe dar uma nega. Isso nem me passava pela cabeça, ela pagava tudo, eu era o brinquedo sexual dela naquelas férias, uma espécie de escravo de pau feito, sempre à sua disposição. Dei por mim, ao terceiro ou quarto dia, a ter consciência que mal olhava para outras mulheres. Passava os meus bocados sozinho, a caminhar praia fora, ou na toalha, estendido ao sol a lagartar. Nem por um momento tive vontade de meter conversa com algumas estrangeiras que por lá andavam. E se as havia bem boas! Nem me reconheci. Só tinha duas preocupações: recuperar para as quecas seguintes e beber o mais que conseguisse.
Talvez isto tudo soe como a descrição do paraíso na terra, mas a Paula já não ia para nova (ao segundo dia, remexi-lhe a carteira, enquanto ela estava no duche e fiquei a saber que tinha 43 anos), tinha celulite nas pernas, além de ser baixinha demais para o meu gosto, nem sequer era bonita. Valiam-lhe umas mamas ainda em boa forma e qualquer coisa nela que me dava uma tesão de cavalo, seria aquela pele macia? Se já de si era morena, com dois dias de praia, ficou com um bronzeado invejável e, como fazia topless, era um bronzeado homogéneo, que eu não me cansava de admirar. A verdade é que eu começava a ficar farto daquela rotina. Já não tinha mais nada para conversar com aquela milf e estava a enjoar de tanta queca, já não podia ver aquela pintelheira à antiga diante dos olhos, a rir-se para mim.
Estávamos nisto, quando, no dia em que fazia uma semana exacta que ali estávamos, ela me anuncia, num tom casual:
- Olha Zé Tó, ligou-me a Marta, uma amiga minha. Anda por estas zonas, convidei-a para vir cá jantar logo. Não te importas, pois não?
Que é que um gajo podia responder àquilo? Aliás, qual era a dúvida que aquela pergunta não era, em momento algum, uma pergunta? Era lógico que eu não me importava, só ficava a fazer figas para que a Marta fosse a boazona da noite em que eu conhecera a Paula. Não me lembrava do nome dela e não tive coragem de perguntar. Passei o resto do dia ansioso por conhecer a tal Marta e confirmar as minhas espectativas. A Paula ia-me falando dela, contava-me histórias de coisas que tinham feito juntas e, no meio de um longo bocejo, fiquei a saber que a tal Marta se estava a divorciar e que andava muito em baixo, motivo pelo qual decidira tirar umas férias. Aquilo prometia, mas decidi não pensar mais no assunto. Eu já tinha apanhado a Paula em longas conversas telefónicas, que dava para perceber serem com uma mulher. Pelas risadas estridentes que dava e pelo tom que empregava, percebia-se que existia uma grande intimidade entre elas. O que fosse seria, mas tive o pressentimento que aquela história trazia água no bico."

Sem comentários:

Enviar um comentário