quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Clítoris: lambidela 58

A última lambidela que a página Zé Tó conseguiu publicar antes de ficar bloqueada.

"Passaram mais uns três ou quatro dias sem grande história. Eu era oficialmente o brinquedo sexual daquelas duas. Não sei como é que elas se organizavam e pouco me importava, dava por mim e tinha uma bajaina para lamber e manter feliz da vida. Elas, por sua vez, habituaram-se a ver-me bêbado e até achavam piada a isso. A esta distância, acredito que as copiosas quantidades de álcool que eu ingeria lhes dava uma boa desculpa para também beberem uns co...pos. Sempre que me abriam as pernas era já com um grãozinho na asa e uma bem maior desinibição nos neurónios. Eu sabia que não tardaria a fartar-me daqueles corpos, das suas rotinas e preferências, mas também não ignorava que tudo caminhava para um abrupto fim, pelo que me aguentei à bronca, sempre de cara alegre.
Chegou, por fim, o dia em que a Marta iria embora. Assim que acordei, confirmei que a Paula já tinha saído, como era seu hábito e enfiei-me na cama, acordando a Marta com umas belas lambidelas matinais. Ela deixou-se estar em modo semi-desperta, eu pus-me em cima dela e cavalguei-a a meu belo prazer. Quando a fiz vir, virei-a ao contrário, meti-a de quatro e dei-lhe com tudo o que tinha. Viemo-nos ao mesmo tempo e, como não tinha nada a perder, disse-lhe em tom sério e sofrido: vou ter saudades tuas, princesa. Pela maneira como me beijou, era capaz de jurar que acreditou sem qualquer hesitação. Vá-se lá entender as mulheres. Almoçámos todos juntos, ela não tocou em álcool porque ia conduzir a seguir. Eu estava confiante que ainda ia fazer o Onofre nadar naquelas águas profundas da sua rata, mas para meu enorme desapontamento, a Marta praticamente ignorou-me e despediu-se de mim com a certeza de se despedir de alguém que não irá tornar a ver: de forma educada, fria e ausente de sentimento. Senti-me sujo, usado e ofendido, desejei que aquela passarinha não visse minhoca por uns bons tempos."


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