quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Clítoris: lambidela 52

"Tinha ido à discoteca com o Pedrito. Que será feito do gajo? Eu teria uns 22 ou 23 e naquela altura trabalhava numa grande loja de artigos de desporto e andava farto daquilo: tinha de fazer turnos, trabalhar fins-de-semana, a minha chefe era uma besta-quadrada com enorme défice de fodas bem dadas e os meus colegas uns totós de primeira. Uma meia-excepção era o Pedrito. Era da mesma idade que eu, tinha namorado uma única vez, claro está, tinha sido a... única bajaina onde tocara harmónica de beiços. Nessa noite eu estava para lá da fronteira do saudavelmente bêbado. No meio da pista, ele grita-me ao ouvido:
- Aquelas duas estão-nos a micar!
Nem perdi tempo a tirar-lhes as medidas. Fui-me aproximando, como quem quer a coisa, nada de rodriguinhos, e bichanei o primeiro piropo de que me lembrei ao ouvido da que estava mais próximo. Riu-se e respondeu-me uma parvoíce qualquer. Quando me apercebi, estávamos a apresentar-nos uns aos outros. Tive azar, aquela com quem falara era a mais velha, a mais feia e a mais mal feita de corpo. O Pedrito nem queria acreditar na sorte que estava a ter, a que lhe calhara na sopa era prato que ele não estava habituado a degustar. Parei de beber. Aquilo ia piar fino."


Sem comentários:

Enviar um comentário